terça-feira, 6 de julho de 2021

Por Onde Andei


Sobre a Reencarnação do Espírito

O espírito vive muitas encarnações e tem muitas oportunidades de fazer a obra do bem e evoluir? - Sim. Um exemplo disso tendes em Nhá Chica, a obreira que nasceu em São João Del Rei, Minas Gerais, em 1810, e desencarnou em Baependi, no ano de 1895, para reencarnar em Salvador, Bahia, em 1914, como Irmã Dulce. O espírito de Nhá Chica teve a oportunidade, uma vez reencarnado como Irmã Dulce, de entrar para uma congregação, fazer os votos de renúncia ao mundo, construir o Hospital Santo Antônio e ajudar milhares de doentes, continuando a obra social que iniciou em Baependi. O trabalho de caridade e espiritualização que Nhá Chica fez em Minas Gerais serviu como base para ela reencarnar como Irmã Dulce e continuar sua obra. Embora o espírito possa reencarnar sem saber quem foi numa vida passada, antes de reencarnar ele faz um projeto de vida para a nova encarnação, e esse projeto de vida é em cima da vida passada. O espírito que levou vida santa numa encarnação passada não vai nascer como bandido numa vida futura. A evolução é progressiva. Portanto, se Nhá Chica teve uma vida social de completa ajuda aos pobres e doentes na cidade de Baependi, o seu projeto de vida na Bahia como Irmã Dulce não poderia ser diferente ou inferior ao trabalho que ela realizou na vida passada. Ou podemos imaginar que Chico Xavier vai ter uma próxima encarnação assaltando trabalhadores ou estuprando mulheres? Claro que não! Caso Chico Xavier venha a reencarnar no plano terreno, ele vai dar continuidade aos dons espíritas que desenvolveu na encarnação anterior, seja como pessoa pública ou anônima. Foi o que aconteceu com Nhá Chica. Ela tinha a mediunidade desenvolvida, era clarividente e se comunicava com o espírito de Joana de Ângelis, que se apresentou a ela com o nome de Maria. Ao renascer na Bahia como Irmã Dulce, conservou sua devoção a Nossa Senhora da Conceição e retomou sua vida de caridade. 









Postagens mais visitadas