sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Por Onde Andei


O Espiritismo e a Depressão

O Espiritismo aconselha que antes da pessoa entrar numa depressão profunda e fugir da vida cotidiana feito um bicho do mato, deve considerar algumas indagações: Quando você deixou de perdoar o outro e de se perdoar? Há quanto tempo você não faz uma caridade desinteressada? Ficou com vergonha de expressar amor? Ainda se lembra da última vez que ajudou seu semelhante? Perdeu a imaginação? Você caminha? Procura a paz? Ou você virou um egoísta que só pensa no seu carro, nas suas roupas, na pizzaria e na choperia? Não reclame da vida! Viva! Ame! Ajude! Sorria! Todo indivíduo que perde o estímulo pela vida, é um velho, não importa a idade, e o subconsciente desse indivíduo pressiona o sistema imunológico do corpo físico para abrir a guarda e promover o desenvolvimento de patologias. É bem verdade que o espírito tem muitas reencarnações pela frente, e são várias as oportunidades de crescimento moral e resgate dos erros praticados em vidas passadas, porém é preciso administrar logo as atitudes e escolher o caminho do bem ainda na encarnação presente. O que é preciso fazer para evitar a depressão e suas consequências negativas no subconsciente? Seguir o caminho da espiritualidade caridosa. Desenvolver a empatia, o entendimento cordial entre você e o seu semelhante. A empatia é uma inteligência espiritual capaz de compreender o outro em todas as circunstâncias, sem criar polaridade. A empatia é a capacidade de dar ao outro o direito de ser como é, sem tentar convertê-lo ao que você julga que seja o certo. Não há nenhuma necessidade de que você concorde ou discorde do outro, pois o outro é uma prerrogativa dele próprio e não cabe a ninguém demovê-lo de suas decisões. Respeitando o outro e suas decisões, você se livrará dos sintomas psicológicos negativos derivados da oposição ao outro. Ser caridoso para com o próximo não é o mesmo que assumir as responsabilidades que ele não quer assumir. Ser caridoso não é carregar o outro nas costas. O espiritismo não ensina que o espírita tem que resolver os problemas alheios. O outro não é um problema alheio e nem uma responsabilidade alheia. A responsabilidade do espírita é praticar o amor, divulgar a doutrina do amor e dar o exemplo de uma vida piedosa e caridosa. 








Postagens mais visitadas