O Dr. Ivon Costa foi um grande difusor da cura pelo amor. Médico espírita, em sua longa passagem pela Europa se alinhou com os pensamentos adiantados da medicina da época, principalmente aqueles defendidos pelo médico psicanalista dr. Sigmund Freud, segundo o qual os sentimentos negativos reprimidos no subconsciente produzem doenças fisicas e psicológicas. Mas, diferentemente de Freud que era ateu, Ivon Costa, espiritualista e defensor da reencarnação do espírito, investigava o inconsciente de vidas passadas como uma região psíquica que, em conjunto com o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo, causa as ligações afetivas que oportunizam o resgate de dívidas morais contraídos em reencarnações passadas. No inconsciente de vidas passadas estão reprimidos os arquivos afetivos que atraem o espírito para a família e o local de nascimento, e ali a pessoa pode retomar o seu processo evolutivo. Poliglota que era, Ivon Costa, na França, consultou muitos pacientes do meio espírita que frequentava, de cuja atividade profissional tirava o seu sustento e podia se dedicar ao seu grande ideal de divulgar e defender a lei de reencarnação do espírito. Receitava o amor como remédio para harmonizar o subconsciente e desativar os efeitos negativos dos traumas reprimidos ao longo da vida. De volta ao Brasil, manteve a mesma tendência clinica. Atendeu gratuitamente os pobres, prescrevendo o amor e a caridade como método de cura da alma. Observe-se que o amor não tem contraindicação. Ele apoiava toda abordagem de amor, compreensão e investigação da mente. Recomendava o amor a si e ao próximo como terapia de cura dos sintomas físicos e psicologicos. Como espírita e médium, conhecia a influência do inconsciente de vidas passadas nos comportamentos da pessoa e nos seus decorrentes processos psicológicos que desencadeiam doenças físicas e morais. Por isso, na sua receita psicanalítica espiritual, o primeiro medicamento que indicava aos pacientes era o amor. A prática do amor armazena no aparelho psíquico coração da pessoa o amorginol+, uma energia de cura e bem-estar que fortalece as células do corpo e o sistema imunológico, prevenindo contra doenças físicas e espirituais. Essa substância energética ele chamava de princípio ativo do amor. Assim como as plantas possuem um princípio ativo que cura doenças e contribui para a imunidade do sistema fisiológico, o amor também possui o seu princípio ativo, o amorginol. Muitas doenças tem origem na falta de amor a si e ao próximo, provocando angústia, medo, depressão e desespero. A falta de amor desencadeia vários sentimentos negativos reprimidos no subconsciente, como egoísmo, apego, ciúme, raiva, bem como os efeitos nauseabundos de todos os traumas, recalques e medos arquivados no inconsciente, o que é absolutamente contraindicado para a saúde biopsicossocial. A carga emocional negativa da falta de amor, reprimida no subconsciente, causa doenças psicológicas e físicas. Como médico com tendência espírita e psicanalítica, considerando inclusive as doenças físicas como reprodução das doenças espirituais causadas pela falta de amor a si e ao próximo, muitas vezes expressa nas dívidas morais recalcadas no inconsciente de vidas passadas, o dr. Ivon Costa na sua prática médica aconselhava que o paciente praticasse o desapego, que é o antídoto mais poderoso contra o egoísmo, e seguisse a receita de cura pelo amor. Mais eficiente do que qualquer remédio para depressão e ansiedade, o amorginol realmente cura não só os sintomas depressivos e a angústia da existência, mas todos os males do corpo e da alma, além de ser o antídoto contra os efeitos psicológicos negativos dos traumas reprimidos no inconsciente de vidas passadas, abrindo brechas para a evolução espiritual que é, em suma, a libertação dos pensamentos e sentimentos negativos que se originam quer do inconsciente de vidas passadas, do inconsciente coletivo ou do inconsciente pessoal. O amor rejuvenesce a pele e coloca a pessoa em harmonia com a vida e com os espíritos evoluídos do plano espiritual. Quando a pessoa é piedosa e faz o bem, deixando de ver o mundo pelo prisma da mágoa e do ressentimento, o amorginol é transferido para o subconsciente e lubrifica o sistema imunológico com entusiasmo pela vida, otimismo e esperança de crescimento moral. O princípio ativo do amor retorna para o sistema fisiológico como uma energia que restabelece e mantém a saúde do corpo. Ou seja, o amorginol normaliza a pulsão de vida e arrefece o nível elevado da pulsão de morte, que é a responsável principal pela depressão associada a todos os outros tipos de angústias ligadas aos sintomas patológicos desencadeados pelos arquivos negativos reprimidos no inconsciente. Nada estimula mais a felicidade do que uma vida sem mágoas, sem ressentimentos, sem vinganças e sem a tentativa nociva de se preencher com o ódio. A saúde está no amor, porque este produz o amorginol que penetra todas as camadas do psicológico e reorganiza beneficamente os estímulos fisiológicos que fazem o organismo funcionar saudável. Ao prognosticar o amor ao outro como a si, estamos falando de saúde. A cura pelo amor não é só uma receita do Espiritismo Clínico do dr. Ivon Costa, mas um fato científico, assim como é fato científico que a falta de amor gera doenças de diversos tipos. O amor é uma energia de bem-estar, vigor e felicidade. Por isso, é uma energia de cura. A terapia do amor, que é psicanalítica, consiste simplesmente em amar e corrigir os sentimentos negativos ligados a si e aos outros. Antes de se tornar um veículo da energia do amor, primeiro a pessoa tem que se limpar da sujeira dos sentimentos e pensamentos negativos, precisa desenvolver a observação sobre seus comportamentos, a capacidade de compreender o outro e de respeitar suas escolhas. Quando a pessoa se harmoniza com o bem e busca em si o entendimento sobre a cura que a vida psicológica saudável produz no corpo físico, a saúde se restabelece. Mas é preciso ter amor ao próximo e a si para liberar no cérebro o princípio ativo do amor, o amorginol, o qual levará para todas as partes do corpo a energia da cura. Em Lisboa, no ano de 1931, Ivon Costa deu palestras espíritas na sede da Federação Espírita Portuguesa (FEP), situada na rua Costa do Castelo nº 68/1º andar. Lá, numa palestra sobre Espiritismo e Educação, sintonizou, pela primeira eira vez, o espírito do pedagogo e poeta João de Deus e seu discurso improvisado e inspirado foi no sentido de que a educação nas escolas deveria ser responsável pelo esclarecimento das gerações quanto ao conhecimento da continuidade da vida pelo processo da reencarnação e que a pessoa desencarnada leva para o próximo nascimento físico o seu inconsciente de vidas passadas. Ele ainda disse que o método eficaz para erradicar as negatividades do inconsciente de vidas passadas, do inconsciente coletivo e do inconsciente pessoal é o mesmo e consiste em sair da resistência e se posicionar como observador dos fenômenos psíquicos. Ou seja, em vez de permanecer em conflito com uma mágoa, investigue as suas causas.
Texto do psicanalista e pedagogo Marco Aurélio Dias
Dr. Ivon Costa e a Cura Pelo Amor
O Dr. Ivon Costa foi um grande difusor da cura pelo amor. Médico espírita, em sua longa passagem pela Europa se alinhou com os pensamentos adiantados da medicina da época, principalmente aqueles defendidos pelo médico psicanalista dr. Sigmund Freud, segundo o qual os sentimentos negativos reprimidos no subconsciente produzem doenças fisicas e psicológicas. Mas, diferentemente de Freud que era ateu, Ivon Costa, espiritualista e defensor da reencarnação do espírito, investigava o inconsciente de vidas passadas como uma região psíquica que, em conjunto com o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo, causa as ligações afetivas que oportunizam o resgate de dívidas morais contraídos em reencarnações passadas. No inconsciente de vidas passadas estão reprimidos os arquivos afetivos que atraem o espírito para a família e o local de nascimento, e ali a pessoa pode retomar o seu processo evolutivo. Poliglota que era, Ivon Costa, na França, consultou muitos pacientes do meio espírita que frequentava, de cuja atividade profissional tirava o seu sustento e podia se dedicar ao seu grande ideal de divulgar e defender a lei de reencarnação do espírito. Receitava o amor como remédio para harmonizar o subconsciente e desativar os efeitos negativos dos traumas reprimidos ao longo da vida. De volta ao Brasil, manteve a mesma tendência clinica. Atendeu gratuitamente os pobres, prescrevendo o amor e a caridade como método de cura da alma. Observe-se que o amor não tem contraindicação. Ele apoiava toda abordagem de amor, compreensão e investigação da mente. Recomendava o amor a si e ao próximo como terapia de cura dos sintomas físicos e psicologicos. Como espírita e médium, conhecia a influência do inconsciente de vidas passadas nos comportamentos da pessoa e nos seus decorrentes processos psicológicos que desencadeiam doenças físicas e morais. Por isso, na sua receita psicanalítica espiritual, o primeiro medicamento que indicava aos pacientes era o amor. A prática do amor armazena no aparelho psíquico coração da pessoa o amorginol+, uma energia de cura e bem-estar que fortalece as células do corpo e o sistema imunológico, prevenindo contra doenças físicas e espirituais. Essa substância energética ele chamava de princípio ativo do amor. Assim como as plantas possuem um princípio ativo que cura doenças e contribui para a imunidade do sistema fisiológico, o amor também possui o seu princípio ativo, o amorginol. Muitas doenças tem origem na falta de amor a si e ao próximo, provocando angústia, medo, depressão e desespero. A falta de amor desencadeia vários sentimentos negativos reprimidos no subconsciente, como egoísmo, apego, ciúme, raiva, bem como os efeitos nauseabundos de todos os traumas, recalques e medos arquivados no inconsciente, o que é absolutamente contraindicado para a saúde biopsicossocial. A carga emocional negativa da falta de amor, reprimida no subconsciente, causa doenças psicológicas e físicas. Como médico com tendência espírita e psicanalítica, considerando inclusive as doenças físicas como reprodução das doenças espirituais causadas pela falta de amor a si e ao próximo, muitas vezes expressa nas dívidas morais recalcadas no inconsciente de vidas passadas, o dr. Ivon Costa na sua prática médica aconselhava que o paciente praticasse o desapego, que é o antídoto mais poderoso contra o egoísmo, e seguisse a receita de cura pelo amor. Mais eficiente do que qualquer remédio para depressão e ansiedade, o amorginol realmente cura não só os sintomas depressivos e a angústia da existência, mas todos os males do corpo e da alma, além de ser o antídoto contra os efeitos psicológicos negativos dos traumas reprimidos no inconsciente de vidas passadas, abrindo brechas para a evolução espiritual que é, em suma, a libertação dos pensamentos e sentimentos negativos que se originam quer do inconsciente de vidas passadas, do inconsciente coletivo ou do inconsciente pessoal. O amor rejuvenesce a pele e coloca a pessoa em harmonia com a vida e com os espíritos evoluídos do plano espiritual. Quando a pessoa é piedosa e faz o bem, deixando de ver o mundo pelo prisma da mágoa e do ressentimento, o amorginol é transferido para o subconsciente e lubrifica o sistema imunológico com entusiasmo pela vida, otimismo e esperança de crescimento moral. O princípio ativo do amor retorna para o sistema fisiológico como uma energia que restabelece e mantém a saúde do corpo. Ou seja, o amorginol normaliza a pulsão de vida e arrefece o nível elevado da pulsão de morte, que é a responsável principal pela depressão associada a todos os outros tipos de angústias ligadas aos sintomas patológicos desencadeados pelos arquivos negativos reprimidos no inconsciente. Nada estimula mais a felicidade do que uma vida sem mágoas, sem ressentimentos, sem vinganças e sem a tentativa nociva de se preencher com o ódio. A saúde está no amor, porque este produz o amorginol que penetra todas as camadas do psicológico e reorganiza beneficamente os estímulos fisiológicos que fazem o organismo funcionar saudável. Ao prognosticar o amor ao outro como a si, estamos falando de saúde. A cura pelo amor não é só uma receita do Espiritismo Clínico do dr. Ivon Costa, mas um fato científico, assim como é fato científico que a falta de amor gera doenças de diversos tipos. O amor é uma energia de bem-estar, vigor e felicidade. Por isso, é uma energia de cura. A terapia do amor, que é psicanalítica, consiste simplesmente em amar e corrigir os sentimentos negativos ligados a si e aos outros. Antes de se tornar um veículo da energia do amor, primeiro a pessoa tem que se limpar da sujeira dos sentimentos e pensamentos negativos, precisa desenvolver a observação sobre seus comportamentos, a capacidade de compreender o outro e de respeitar suas escolhas. Quando a pessoa se harmoniza com o bem e busca em si o entendimento sobre a cura que a vida psicológica saudável produz no corpo físico, a saúde se restabelece. Mas é preciso ter amor ao próximo e a si para liberar no cérebro o princípio ativo do amor, o amorginol, o qual levará para todas as partes do corpo a energia da cura. Em Lisboa, no ano de 1931, Ivon Costa deu palestras espíritas na sede da Federação Espírita Portuguesa (FEP), situada na rua Costa do Castelo nº 68/1º andar. Lá, numa palestra sobre Espiritismo e Educação, sintonizou, pela primeira eira vez, o espírito do pedagogo e poeta João de Deus e seu discurso improvisado e inspirado foi no sentido de que a educação nas escolas deveria ser responsável pelo esclarecimento das gerações quanto ao conhecimento da continuidade da vida pelo processo da reencarnação e que a pessoa desencarnada leva para o próximo nascimento físico o seu inconsciente de vidas passadas. Ele ainda disse que o método eficaz para erradicar as negatividades do inconsciente de vidas passadas, do inconsciente coletivo e do inconsciente pessoal é o mesmo e consiste em sair da resistência e se posicionar como observador dos fenômenos psíquicos. Ou seja, em vez de permanecer em conflito com uma mágoa, investigue as suas causas.
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