Em 1840, Nhá Chica vivia em Baependi, tinha 32 anos de idade, era uma mulher alta, magra, religiosa e apaixonada por Deus. Morrendo Isabel, sua mãe, ela começou seu voluntariado no amor, na liberdade, na caridade e na oração. Ocorreu que, persistindo na
vocação do amor, dedicada ao bem comum e praticando a solidariedade com os vizinhos, com os amigos e conhecidos, foi privilegiada com a visita do Espírito de Deus, e deu testemunho dessa bênção maravilhosa a todos quantos a procuravam em seu casebre. Isso aconteceu para que as futuras gerações tivessem notícias, no mundo inteiro, das ações de Deus em Minas Gerais, e soubessem que o mandamento do amor foi vivido integralmente nas montanhas azuis da Serra da Mantiqueira; e soubessem que ela, Nhá Chica, foi agraciada dessa maneira como resultado de uma vida desapegada e estabelecida em Deus, porque naquele tempo ela disse: “de Deus não saio e de Deus ninguém me tira”, o que lhe deu força para se salvar; e, por isso, manifestou diversos dons espirituais: dom da profecia, da oração, da fé, da caridade, da cura, do bom exemplo e
outros dos incontáveis.
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