No livro LEI DE REENCARNAÇÃO, Marco Aurélio Dias enfatiza que a religiosa Irmã Dulce, da Bahia, foi a reencarnação do espírito de Nhá Chica. Ele nos diz que Nhá Chica foi um espírito evoluído que encarnou em Minas Gerais para realizar uma obra de caridade. Logo após São Francisco de Assis desencarnar, em 1226, na Itália, formou-se em torno dele, no Plano Espiritual, uma falange ou confraria integrada por vários espíritos desencarnados que foram sacerdotes e sacerdotisas druidas entre os Celtas, dentre os quais podemos citar Joana de Angelis (Santa Clara de Assis, falecida em Assis, Itália, em 11 de agosto de 1253), Nhá Chica, Allan Kardec, Chico Xavier (reencarnação da médium Celine, que psicografou para Allan Kardec o Livro dos Espíritos), Padre Victor (Campanha, MG), Bezerra de Menezes, e outros. Logo no início de 1800, essa falange de São Francisco de Assis determinou que vários dos espíritos que a integravam, espíritos muito experientes, reencarnassem em vários pontos do mundo para despertar um novo estado de consciência nos cristãos. Nessa época, Allan Kardec reencarnou na França com a missão de codificar o Espiritismo. E, no Brasil, reencarnaram Nhá Chica, Ivon Costa, Bezerra de Menezes, Chico Xavier, Joana de Angelis (encarnada em Salvador, Bahia (1761-1822) como Joana Angélica de Jesus), e outros espíritos que exerceram o sacerdócio druida entre os celtas, na França, e no Plano Espiritual integraram a Falange Franciscana após São Francisco desencarnar em 1253. Além disso, é importante dizer que nem todos os grandes espíritos reencarnam com uma missão pública e histórica, como foi a de Bezerra de Menezes e outros, mas desempenham trabalhos no anonimato que são imprescindíveis para a evolução da humanidade. Há verdadeiros heróis espirituais que prestam enormes serviços espirituais no anonimato. Isto não quer dizer que eles são menores. Pelo contrário, grandes espíritos que vivem no anonimato são, muitas vezes, mais conscientes do que os que desempenham missão histórica. Mas, voltando ao assunto principal, queremos dizer que o espírito de Nhá Chica, de longa data, está ligado a um trabalho espiritual que tem como missão espiritualizar o mundo. Sem dúvida, Irmã Dulce foi a reencarnação do espírito de Nhá Chica, e esta esteve ligada ao trabalho de Joana de Angelis, a qual, desencarnada em 20 de fevereiro de 1822, assumiu a missão de mentora de Nhá Chica, na cidade de Baependi, apresentando-se à religiosa como sendo o espírito de Maria. Porém, antes de reencarnar em 1810, em São João Del Rei, o espírito de Nhá Chica acompanhou do Plano espiritual durante um período a trajetória de Joana Angélica de Jesus (Joana de Angelis), na Bahia, na Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. A Ordem Espiritual criada por São Francisco de Assis foi e é apenas um braço do Governo Espiritual do Universo, e milhares de espíritos iluminados exercem funções de semeadores da consciência divina, não só nos planetas habitados, como a Terra, mas em muitos outros planos e dimensões. A vida acontece dentro da mente de Deus. Não existe mundo material. A mente humana, no início da evolução, inventou a interpretação de que há um mundo material. Por isso, todos nós somos educados para ver o mundo como sendo material. Mas é um engano! Deus não tem lado de fora e, dentro de Deus, tudo é espírito, ainda que com a aparência de mundo material. Há outra maneira de explicar: os espíritos vivem dentro do espírito de Deus. As personalidades são apenas espumas no oceano da vida.
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