O educador e filósofo Marco Aurélio Rodrigues Dias nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Mudou-se para a cidade de São Lourenço, a maior estância hidromineral do Brasil, na década de 70, e a sua grande paixão sempre foi trabalhar em prol de uma sociedade livre, onde as pessoas não aprendam a roubar, matar, estuprar e enganar, mas, pelo contrário, aprendam a ser livres de todos esses modelos impostos pelas instituições. Liberdade, para a sua pedagogia, é ser livre de todas as ideias, padrões e preconceitos condicionantes. Nos seus 68 anos de experiência, aprendeu que a sociedade precisar passar por uma grande mudança, para que haja paz, respeito e amor entre os cidadãos. A sua proposta pedagógica para a humanidade inclui desassociar das religiões as virtudes que devemos aprender, como, por exemplo, o amor. Ele diz que o amor é um estado de consciência, enquanto que religião é uma instituição que visa crescer e lucrar. O ensino das virtudes não deveriam ser um produto que gera lucro para as instituições. O bem, o amor, o respeito - essas virtudes podem ser aprendidas na família e na sociedade, não são virtudes sagradas e nem santas, não dependem dos deuses e nem dos santos, não é preciso que se vá a uma igreja para aprendê-las. O homem só é completamente livre quando aprende a ser virtuoso sem se submeter a líderes religiosos, a livros e a instituições. Os pais, a família, a sociedade e a escola deveriam ensinar as crianças a amar a si mesmas e aos semelhantes, sem passar essa responsabilidade para as religiões, pois as religiões também não sabem ensinar a amar. O que de fato as religiões aprenderam, em todo o mundo, foi ganhar dinheiro divulgando seus princípios religiosos, por isso todas elas enriqueceram e não mudaram a sociedade. O educador Marco Aurélio Rodrigues Dias propõe o amor científico, real, concreto, o único que pode unir os homens e mulheres e criar um mundo justo. A disciplina que ele ensina é a filosofia do amor, propõe um amor descomplicado, e descomplicar o amor é ensinar que ele não foi inventado pelas religiões e nem pelas igrejas, o amor foi uma invenção da racionalidade humana. A humanidade não conseguirá sobreviver sem o amor, mas pode muito bem sobreviver e evoluir sem as instituições que lucram com a doutrina das virtudes. O amor se aprende em casa. Educa-se uma criança para amar na convivência dentro do lar. Podemos amar intensamente sem frequentar igreja, sem rezar, sem ajoelhar, sem ler os supostos livros sagrados, sem recorrer a santos e tradições religiosas. O amor é um estado de consciência e devemos alcançá-lo. Ou melhor, todos podem alcançar esse estado de consciência, se caminharem nessa direção". O educador ensina que a didática do bem deve ser ensinada sem subjugar os homens ao sobrenatural.
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