sábado, 9 de abril de 2022

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As Muitas Personalidades do Espírito

Meus irmãos, vamos abordar a doutrina da reencarnação por um ângulo diferente. Considerando o espírito que numa encarnação foi Nhá Chica, na outra foi Irmã Dulce, com qual das duas personalidades ele se apresentaria a um médium, se sentisse necessidade de criar um canal espiritual com um espírito encarnado para enviar mensagens de amor e caridade? Essas questões do espiritismo precisam ficar bem claras nos estudos da lei de reencarnação. No caso de Irmã Dulce, trata-se de um espírito com muitas memórias de vidas passadas. Quando um espírito sincroniza sua mediunidade com um médium, ele pode escolher se apresentar com a personalidade de uma das encarnação passadas que teve ou pode até criar uma personalidade diferente de qualquer outra que ele representou em corpo físico. Não se trata de uma enganação. Os espíritos evoluídos sabem que a personalidade não é a verdadeira identidade do espírito. É preciso ter muito cuidado para não confundir personalidade com identidade espiritual. No caso desse espírito iluminado que teve encarnações memoráveis em Minas Gerais e na Bahia, ele poderia se apresentar a um médium como Nhá Chica, como Irmã Dulce, com a personalidade de uma encarnação anterior a essas duas ou até mesmo poderia criar uma personalidade diferente que não invocasse nenhuma dessas personalidades conhecidas. O mesmo pode acontecer com o espírito que  as pessoas identificam com a personalidade de Chico Xavier. Caso ele, a partir do plano espiritual, manifeste vontade de sincronizar sua mediunidade com algum médium encarnado, ele tanto pode usar uma personalidade de outras vidas passadas, pode se apresentar como Chico Xavier ou pode inventar para si mesmo uma personalidade nova. Nhá Chica e Irmã Dulce são duas personalidades do mesmo espírito. Do mesmo modo, Chico Xavier foi apenas mais uma personalidade dentre as muitas encarnações anteriores que viveu. Quando um espírito deseja se manifestar para uma pessoa muito católica, ele pode se manifestar com a forma de Maria, mãe de Jesus, até mesmo para não assustá-la. Em certa etapa da vida de Nhá Chica, um espírito da sua falange entrou em contato com ela para a orientar na obra espiritual que fazia em Baependi, Minas Gerais, e se apresentou com a forma e com o nome de Maria, conforme as pinturas e a arte católica representam a mãe de Jesus. Por causa disso, Nhá Chica não se assustou. Ela amava as pinturas e as imagens de madeira que representavam Nossa Senhora. Ela via esse espírito, conversava com ele, se aconselhava com ele e nunca precisou se afastar do seu alinhamento religioso com a igreja católica. Foi um artifício que o espírito usou para fazer o alinhamento espiritual com a religiosa.








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