Praticando a mediunidade

Por Onde Andei

Caros irmãos, é natural que queirais saber qual foi o espírito desencarnado que escreveu mensagens através dos médiuns e que desejeis conhecer as fontes de onde os espíritas recebem as mensagens espirituais. O mais importante, porém, é que chegueis também a essas fontes, praticando a mediunidade intuitiva. Jesus indicou que "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32). A vós, como espírita, cabe praticar o espiritismo, exercitando a mediunidade, ajudando o próximo e estudando a doutrina. Algumas pessoas quiseram saber qual foi o espírito que me transmitiu a mensagem de que a escritora Cecília Meireles foi a reencarnação do espírito de Marília do Dirceu. Pois tenho dito que foi Angellus, um espírito que integrou a equipe de programação da reencarnação de São Francisco de Assis e que também supervisionou a sua missão espiritual entre os cristãos. Digo-vos, porém, que não deveis acreditar numa mensagem por causa da fonte. Tendes que praticar o espiritismo e usar vossa mediunidade para avaliar a autenticidade das informações espíritas. Mas como usareis a vossa mediunidade? Através da oração ao vosso espírito. Orai ao vosso anjo de guarda. Solicitai a Deus explicações sobre as informações que vos chegam. A vossa mediunidade dar-vos-á clarividência sobre todos os assuntos. Se não usardes a vossa mediunidade, não estareis praticando Espiritismo. Quando levardes um assunto ao vosso templo interno e orardes profundamente, saireis de lá com a certeza plena sobre os caminhos que deveeis tomar. Mediunidade se pratica. Ela não cairá de paraquedas dentro da vossa cabeça. Pratica-se mediunidade através da oração e da conexão com o espírito. A oração é a porta que leva à mediunidade. Deixai um pouco de lado as fontes. Examinai as informações espíritas com a nossa mediunidade aguçada. Este procedimento serve até para as mensagens apresentadas por Kardec nos seus livros. Não basta dizerem a vós que isto ou aquilo é a verdade. Tendes que usar a vossa mediunidade para sentir que as informações são de fato verdadeiras ou não, e aprová-las ou não.