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Auguste Comte e a Sociologia
O pensador francês Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (1798-1857) é considerado o criador do termo sociologia Atribui-se a ele o uso dessa palavra com o sentido utilizado até aos dias de hoje. Auguste Comte procurou estabelecer os princípios que deveriam nortear os conhecimentos humanos, tendo como ponto de partida os avanços científicos nos séculos XVIII e XIX. Para ele, a filosofia não deveria ser uma atividade independente e especulativa, mas deveria proceder diante da realidade de forma positiva. Daí o nome pela qual sua escola ficou conhecida: Positivismo. Em suas principais obras, Curso de Filosofia Positiva (1830-1842) e Política Positiva (1951-1954), ele contestava os pensadores iluministas que, em sua visão, apenas criticavam e procuravam destruir as instituições existentes.
Comte acreditava que era preciso aplicar os métodos das ciências para interpretar a sociedade moderna. Em suas palavras, era preciso fundar uma “física social”, ou seja, a sociologia, utilizando métodos científicos ou empíricos, como a observação, a experimentação, a comparação, etc. Rejeitava, portanto, qualquer análise especulativa ou que não fosse comprovada por dados da realidade. Nesse sentido, a palavra positivismo sempre estará associada a uma valorização da análise empírica da realidade. Para Comte, a Sociologia deveria ser tão objetiva quanto a matemática. No entanto, ele não chegou a ser um sociólogo. Foi um filósofo que viu a necessidade de se criar um estudo científico dos fenômenos sociais, cujo papel coube principalmente a Emile Durkhaim.
